PENSANDO EM RICHARD WRIGHT

Pensando em Richard Wright – impasses de uma escritura de esquerda, de Carolina Correia dos Santos sobre a vasta obra de Wright, sua escrita incessante, como também sua movimentação pelo globo terrestre. Nascido no Sul dos Estados Unidos, Wright eventualmente empreendera uma rota comum aos negros que buscavam melhores condições de vida. De Natchez e Jackson, Mississipi, para Memphis, Tennessee; de lá, para Chicago. De Chicago para Nova York e daí para Paris. No meio deste alongado exílio, Wright visitou a África. Expandindo-se para além das fronteiras natais, Wright dedicou-se a pensar sobre a civilização ocidental, mas atribuiu ao negro norte-americano o papel paradigmático de representação do desajuste entre os ideais de modernidade e a inospitalidade da vida. A situação da população afrodescendente nos Estados Unidos simbolizaria para ele o destino trágico da relação entre capitalismo, imperialismo e escravidão, entre Europa e África. É nesse sentido que o título de seu livro mais famoso nos impele a pensar por que seria Bigger Thomas o native son. “Nativo”, sinônimo de “natural” e em contraposição a “bastardo”, mas também a “ilógico” ou “des-conexo” é o termo responsável pela apresentação do desajuste como paradigma de normalidade.Pensando em Richard Wright é o vigésimo número da coleção Mobile de mini-ensaios (Ver os outros números nessa livraria).

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